obrigado por me olhar
seu orgulho me disfarça de ventuinha faço de conta que sei contar piada no bar um assunto sempre leva
ao sono
temo que minhas mãos caiam pedaço por
abraços partidas
ao meio meus vestígios serão
encontrados
nos silêncios abissais da noite
em todos os rostos em riste todas
as mulheres solitárias que só se casaram de lábios
abertos para matar a sede
ela vai
sempre morrer ao lado da lei não
fugirá contigo
mesmo que os pássaros que voam dentro sejam tão azuis
eles não podem te
carregar pra longe
da dor de
sonhar
saberá tocar as cordas duras do violino quando a tempestade arrebentar as janelas as grades
as portas serão crepitadas ao som do fogo a fúria do coração escuro entrará pela janela arrebentando árvores
destroçando
planos para
o fim
de semana
ela escolhe os cabelos compridos
serão ceifados
ergue bem alto seus olhos são miopes miram as estrelas que poderiam poderiam...
grita aleluia enquanto as crianças fracas morrem esmagadas de fome
08 outubro 2010
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boa, com o alge nas portas crepitando
ResponderExcluirfinal bem distoante