em frente ao
oncologista esparadrapos humanos
mastigando
cachorro-quente por um buraco de metal na garganta eu
me perguntava se
aquelas flores feias no jardim
nasceram ali
por acaso se
o refrigerante vazaria pelo orifício de metal se
sua voz seria como a de um
monstro ou se ele poderia
comer, falar e cuspir
como qualquer um de nós
em frente ao
hospital
esperando
sentado
a sentença
de vida
sem
garganta
01 julho 2010
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meu nobre, uma beleza o teu blog.
ResponderExcluirficarei esperto e linkado nessa área com certeza.
abração!