há muito não te via
quando virou o tempo
o que fazía
sem sentido esse silêncio
que nos envolvia
um tesão magnético no pálido
raiar do dia
tu empunhas um cigarro
nas pausas claras da manhã
eu me calo
(culpada)
de não teres ensejos
de te aproximar mais
deparar-se com meu corpo
mole
aquietado
na rede
esperando um
beijo vem a borboleta imprópria
roubar suspiros
você não fala comigo
nem o livro que leio
apaga a chuva
de amanhã
em águas que caem claras-iansã
das pálpebras dos meus olhos
em borrões
de solidão a
dois
04 julho 2010
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