a sombra de uma aranha
passa entre as minhas pernas
abertas as janelas uivam de prazer
ainda mais sutil que as teias que traço
perseguindo pessoas
que são como
nós
na garganta.
o professor de iídiche pega
erva na esquina do edifício Piazza dei Fiore
como um vulto de morcego sempre gelados
os dedos e os bigodes do professor tremem por um gole de fumaça
alucinógena que não lhe oferem mais
desde os
tempos de
faculdade
10 junho 2010
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