trago cigarros
no estojo
quadrado canetinhas bic
rabisco em guardanapos
sujos
como o que ia dizendo
e esqueci
de repente
a pia
aberta
trago livros
e não leio
trago pedras
e figurinhas
de crack
masco chicletes católicos
estouro bolhas
retóricas
que grudam nos meus cabelos
universitários e virgens
misturam-se ao pão
com azeitonas
e sou a sede
do vaso
entre barras
de ouro branco
pra quando
a garganta secar
bombom seria
beber a água na cantina
com filtro
solar
03 setembro 2009
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