Acode essa bolhinha no ar
seu destino é subir
soprar
dissolver-se
quem sabe
na encosta tão íngrime
e abissal
seu coração
canta
no topo da
solidão
onde habita
o chacal
e não há pecado
apenas
venta
seus braços
abertos abençoam
as bolhas
explodem
ao sol e
voam
ela
rompe
o frio
da nuvem
densa
com
o uivo
sagrado
da fêmea
intocada
sua coroa de flores
despenca
primeiro
03 setembro 2009
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