27 julho 2012

a sua carne
arde
entreaberta
a boca 
escarlate
um latido fino
de cão
vadio
seus vícios vis
seus orifícios
seu suor
aflito
nos pelos
apelos ao
pé d'ouvido
e nosso amor
descendo,
teimoso,
escorrido
nas teias
da sua cama
sem lençol...

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