01 janeiro 2011

Minha

suporto.

da sua boca

pequena

um filete de sangue
fluiu
em mim
no breve beijo...

que me deste

E as carícias que

nunca te fiz

ainda ardem nas pontas dos meus dedos,

guardo-as bem secretas

de ti. toquei teu rosto

como se tocasse

um talo de flor.

Quero-te tanto

usada, suada

sorrindo sem desejo

desajeitada

mas nunca estás comigo

estás sempre mais longe

e mesmo atada às minhas mãos

és distante

não és minha

não és nada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário