28 agosto 2010

ão

sucesso é tudo que procuro no momento um requinte deixar de falar demais e fazer, partir pra uma nova onda no mar de ilusões, haha, fica até engraçado pensar nisso assim...

esse negócio de saudade envelhece e é cafona.

revoadas da vida de pássaros tudo rápido voando avião para a china guatelama quem se importa onde eles estão vivos, mortos, abusados, abusando? se páro pra pensar eu páro, entende? e não posso quem segura meu rojão são estas maozitas rojas, compreende?

to super bem usando creminhos aí a base de soja recuperando os quilos só de carne, tem banha não. parece loucura, né? tem quem prefira silicone meu corpo obtive na raça e no suor. empréstimos. tenho nóia de silicone imagina o horror se nego vem te espetando com um alfinetezinho me estoura inteira, o negócio vazando dentro de mim, aí, pavor.

fora criança o que mais detesto é rato. quando era pequena favelada vi um roendo minha comida no pratinho azul preferido. roia me olhando bem nos olhos não tinha medo como eu tinha dele, sabia que era mais forte, mais rápido o sacana. hoje eu vejo um rato nessas paletarias ou servindo pastel na rodoviária suco, vendendo aqueles óculos de lentes coloridas como se tivesse caído óleo, então, compreendo que às vezes a gente é mais fraquinha que um rato medonho de esgoto.


fosse hoje, querida, esmago a cabeça asquerosazinha dele toda glamurosa no meu salto quinze. esmigalho até transbordas os miolos fazer créque ah!


angelina será o nome da minha herdeira. vou ensinar tudo, toda a brutalidade de uma boca sensual e o feminino de tirar uma vida, estraçalhar ou trocar pneu. as mulheres podem tudo agora graças a angelina e seus seis glamurosas filhos, certeza que em breve serão oito e qual o problema se alguém ganha milhões por isso, pra fazer o que gosta?

eu, quando faço o que gosto, já me sinto milhonária. tenho um milhão de motivos na minha conta pra relaxar e gozar a vida, como bem pensou a ministra. emprego é que nem cigarro e puta, é bom enquanto se tá usando, mas depois tem que se disfarçar o fedor. sair pela rua exalando paz de espírito.

existem dois tipos de vícios: os explícitos e os ocultos, estes são mais saborosos que os outros. por exemplo quando alguém fuma na rua é assim mesmo todos olham julgam quando alguém vai preso e a polícia proporciona aquele espeláculo aos ratos das ruas tão sujinhos em suas tocas alguns enfiam os dedos no cu e cheiram lambem outros pior torturam, roubam, mentem esses são os víciozinhos ocultos.

um dia me perguntaram, quando ainda era atriz, se não tinha medo de me confundir com meus personagens se na vida real sabia o que não era papel. é puro papel, gente, poupem-me, tudo na vida, o ser humano só faz repicotar-se. isso é tudo. tudo papel. se chove molha nossa personalidade se dilui na pólvora se dilui já disseram isso, aliás, a gente procura um recorte, decora de arte e dá pro povo aplaudir, p

sempre elas próprias, assim vão se descobrindo podres e ricas que não se dão o trabalho de chafurdar dentro, mas essa é a minha função: distrair. entreter. representar o imundo humano para ele mesmo. quanta pretensão, mas é sóbrio é só de segunda-feira aquelas caras e bocas abertas fingindo sentimentos que de fato existem seus deslumbres, seus medíocres ângulos, gente! aumenta esse som aí, amo!

ah, e chega de entrevistinha, vamos beber.

não me arranca mais nada que preste, filha,

só vou beber fumar e cuspir fumaça.

vamos beber que eu tô precisada de um porre de litros. podre de chique isso aqui. essa merda de roupa que vocês usam é quente, não é? é. então. tá geladíssima. bebe logo.

pra mim, quem não gosta de cerveja gelada não tem caráter, anota aí, no teu bloquinho.


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