queria
sexo
um
amor marmelada
bandida rendia-me ante a derrocata já
eles românticos
heróicos
preferiam ir morrendo
tísicos
as vezes em que fui-me deitar com
suspirando socrática
a testa aristolélica
mente
franzida
no outro,
a válvula de escape,
franzino
e que fumava ópio
que quando me confundia ele era o mesmo antes
de me conhecer já quis vestido logo tirar a roupa
e fazer carícias em meu rosto
gelado dizia-me que estávamos
no Averno
e eu acreditava em tudo até
nas peças e nos perigos
de seguir sendo
quem amava mesmo
Um Espelho Doirado
de olheiras de amora
madura e cigarros
na boca um dia desses
cicatrizes seguirão as luzes
de janelas
obcecadas em
amores esparramados
na cama que se espreguiçam sem levantar sequer o dedo pra conseguir
fôlego
seguirei a luz dos bares
abarrotados e pedirei um copo de algo gelado
como curitiba
18 maio 2010
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