Poemas sem título e sem coesão
Traga teu colchonete
todo dia em tua mochila aquela
pedra encontrada ao acaso
Três reis de copas pra uma viciada
em memórias
*
E se perguntassem
Em qual palha repousa tuas plumas
Serás vagem
leguminosa
cujos grãos deixei deitados
em copinhos c/ algodão
*
Sobreveio uma luz
Invadindo cortinas como
um bandido chamado
Longe finge
que nem ouve quando
Meu corpo se choca com o dele
***
Mulher
de muitas faces
se
cai
em tentação
floresce
num esquecimento de planta
XXXXX
um nome então
seria montículo
do pó de que é vestido
Algo arrastado
galgo o cadáver
algas de alumínio presas no cabelo
cauda de sereia
caule de uma flor seca
resto de garganta
silêncio e língua
o silêncio no fundo da tua língua
que me afoga
me inunda de saliva
salgada
donde se vê nada que não seja prata
e seca como a lua roendo ondas
onde tudo é líquido
quando eu derramada
já era velho detalhe
que vinha com o pacote
de bolachas
X
Penitentes
e Sub-Tenentes
Mantém conversas
Informais com seus entes
Mais queridos do além
[]
uma
gota
solta
-se
do
céu
do
seu
seio
salta
a seiva
se
derrama
também
está
nestas palavras
nas
calculadoras
e mesmo
com
puta
dores
em que escrevemos
estarão nus
inundados
de chuva
diante
de qualquer argumento
apaixonado
(mônicaginase)
02 maio 2010
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flui como água.
ResponderExcluire pra mim, é o que basta.