as extensões monolíticas
de pedras selam
a terra só
germina sementes quando a
água fecunda
santa ou suja sempre a mesma água cuja
essência é se contaminar enquanto limpa
e se flui para dentro da terra
purifica-se
mas se suja se a terra está nela
O Ar infla
conhece o mundo
do alto carrega os cheiros até
o nariz o pó
do oriente em
Fogo transmuta a matéria.
e alimenta-se dela Seu fôlego é o ar e seu oposto continuum é a Água
E todos dançam em harmonia no Homem que se Equilibra.
O fôlego da vida, as águas do espírito e o fogo do amor queimam e originam vida e a vida é o pó que tem alma manifesta
Eles não ignoram toda vida vêm dos seus próprios princípios.
E só não vive a máquina. A máquina não vive.
O homem tropeça em sua própria cauda
ocupado
em linhas
telefônicas
cobram impostos aos chicotes
elaboram rinhas
dizem que Estás atrasado
que são 08:05!
E entrega os elementos naturais da vida
viver nu
e à toa
em troca de dinheiro sujo.
O tempo
amigo do demo
crático
de pessoas que tremem perder seus dinheiros
se consolam em prazeres plásticos
e hipnoses perversas
televisivelmente
elaboradas para
jorrar esperma e
Jamais almejarem se auto-Criarem
Descorrere o Véu dos
Mistérius
Auspícios
da Divina Mãe
Deusa
Criadora
Terra
Os pássaros ao contrário
voavivem simples
as rapousas espontaneamente saltam
as víboras rastejam apenas
as plantas
brincam
de esconde-pétala
são doces
como
as
tangerinas
Mas o homem racional vive? Ocupado em
Bagatelas teus dias por desgastes clínicos.
E tudo gira em teu mundo torto numa dança louca de fúria feia ao som de buzinas e faces
distorcidas
gritam
de ÓDIO!
máquinas giram e
extraem todo tudo da terra e vomitam
fumaças
pretas em ondas
sanguinolentas
as prostitutas pútridas
esfregam
seus peixes
podres nos mercados
parlamentares corroem a matéria dos bosques e florestas extinguem toda a água pura
humildemente se contamina para nos limpar
o animal intelectual e seus demônios se embriagam de maldades
tétricas escoam miseravelmente a vida em ralos de ilusões vazias sonham
que estão ganhando ou perdendo
os dias
não voltam
mas
a DOR
que
brota
do ódio a
DOR
sua condição inequívoca
faz um desenho de horror na face
esvaída
da Terra
24 maio 2010
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