Carrego uma bagagem
triste e pesada,
caindo aos pedaços...
Um sorriso que chora,
uma emboscada.
Sufoco aos poucos na
felicidade perfeita
a pronta entrega,
embalada a vacuo
para viagem
que levo até o carro e devoro sem notar
enquanto dirijo e nenhum
cigarro basta,
e nem sei quantas latas
seriam suficientes
para substituir um
coração incrédulo,
latente e exaurido
por expectativas
gastas...
Mas em Oz só posso ser a triste mulher de lata
a procura de um coração
que bata
um pouco mais depressa,
enquanto
você
passa
17 julho 2016
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