quero morrer lentamente, como a chama ausente de um fogo fátuo
quero flutuar entre lembranças cada vez mais vagas
me afogar em lágrimas
e dar piruetas circenses quando ninguém estiver vendo
vou lhe oferecer o meu sorriso
um chiclete
um gole d´água
mas quero lhe dar algo muito além disso
quero que seja tua a minha doce morte
o meu doce de leite
os meus cigarros
o meu último gole.
26 junho 2013
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