Querido apego, só de tu tenho medo
o que se faz, se paga e se apaga se me pego
abstraída no devaneio do abraço
o apreço me talha
em frestas mínimas sem portas de saída
e sem portas de entrada
Não te faças de sonsa nem te assustes
caso meus gestos brutos
te calem o canto
e teus embustes
não te façam mais santa
saibas que ainda és
linda
lenda viva de minhas veias que saltam
ao mais sutil toque de tua
psiquê
à volúpia dos teus dedos que se encaixam
em minhas coxas
e engolir-te ainda seria pouco
para minha boca
04 junho 2013
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário