tudo que queria te dizer
era
vamos embora,
zimbauê!
pra muito além
desse monte
de bobagens
talvez até pra além de você
a gente encontre
uma moça
morena
vestido
simples
de algodão
e laço
e
a gente brinque
de amor
de rede
e de abraço
quero te beber, Zimbauê
num copo sujo de saudade
toda
gelada e
cremosa
sem hora
de ir
embora
Zimbauê:
eu o sol e você
toda
senhora
de si
a sorrir
aos outros
não saberia explicar
porque parti
seu
coração...
talvez porque você tenha
recolhido todos os
cacos
do chão
aqueles passos lassos
que
jamais
passarão
meu coração batendo atrasado
perdeu o ano
o número
e o endereço da sua
casa
talvez você more nas montanhas
talvez viaje para a
praia pra
beijar o sol na boca
beber
a água
salgada
do amor
30 novembro 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário