A gente tem é que fazer o que quer.
Sentir as cinzas sendo varridas para debaixo do tapete
Disfarçar os burburinhos de alegria, englobá-los no desespero
Azul-preguiça
Para ressurgir pétala, a mais,
desfolhada no fundo do campo.
23 março 2008
18 março 2008
Venezianas
e quando tremes
febril abro
um frescor de fresta
na janela para
respirar aliviado
de congestões
nesses teus olhos
azuis pior sou eu
que daqui só
vejo cenas
urbanas
de chuva ácida e
crianças
descalças
na calçada garimpando
o peculiar diamante
das asas de aleluias
mortas
do cerol
das pipas
de papel
rasgando
gargantas
as venezianas fechadas
impedem o frio
para sarar tua febre
de apendicite
febril abro
um frescor de fresta
na janela para
respirar aliviado
de congestões
nesses teus olhos
azuis pior sou eu
que daqui só
vejo cenas
urbanas
de chuva ácida e
crianças
descalças
na calçada garimpando
o peculiar diamante
das asas de aleluias
mortas
do cerol
das pipas
de papel
rasgando
gargantas
as venezianas fechadas
impedem o frio
para sarar tua febre
de apendicite
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